8/21/2011

A Administração no futuro

Creio que certamente todos já ouviram questionamentos acerca de: Como será a administração no futuro? Quais elementos serão adicionados ao moderno e dinâmico cenário de negócios? O que será incorporado aos domínios administrativos? O que se espera como competência do administrador inserido neste contexto?
Certamente essas são perguntas das quais estudantes, profissionais, mestres e doutores se debruçam em busca de respostas coerentes com a realidade atual e evolutiva no campo da administração, perguntas como estas já são discutidas em diversos meios de comunicação, dada a dinâmica atual dos negócios que antes estavam perfeitamente atendidos pelo consagrado modelo PDCA “planejar, dirigir, controlar, agir” entre outros elementos característicos da ciência administrativa.
Em uma nova era, onde tecnologia e padronização dos produtos e serviços para os players, em pouco se diferenciam quando inseridos num ambiente de competitividade acirrada, ainda que seja verdade a participação de concorrentes sem estrutura sólida esses também os desafiam, pois acabam por participarem efetivamente desse contexto disputa mercadológica.
“O risco de errar não é uma probabilidade, mas uma certeza” afirma Idalberto Chiavenato, e errar num cenário como este é pôr em risco toda a estratégia de mercado na disputa cliente a cliente, porém errar é tão relativo quanto complexo, uma vez que as áreas se inter-relacionam e qualquer desvio pode impactar nos resultados finais, e questões de tempo dificultam a identificação precoce desses desvios.
Há que destacar a importância deste tema e como cada organização lida com sua evolução natural. Ha pouco tempo atrás para as organizações comerciais, produção e vendas caracterizavam-se como as principais áreas, independente do segmento de mercado, o importante foi e sempre será o cliente e a disponibilidade em atendê-lo de imediato certo, também ha pouco tempo se descobriu que áreas de suporte poderiam agregar valor ao cliente e reduzir custos com a Logística ainda que certas limitações impeçam sua capacidade de potencializar as operações.
Também se descobriu que pessoas que trabalham nas organizações são importantes e não mais meros ativos administráveis ou recursos inertes e padronizados, assim entendemos que os STAKEHOLDERS “público com o qual a organização se relaciona” não só esta restrita a clientes e fornecedores diretos e sim a sociedade como um todo, portanto, deve atuar no mercado com ética e responsabilidade sócio ambiental.
É perceptível a todos que além dos ativos tangíveis, uma organização deve se preocupar também com seus ativos intangíveis, além de toda dinâmica de mercado já conhecida, a organização que deseja caminhar a caminho do sucesso deverá passar pelos talentos, “pessoas dotadas de competências fundamentais para que se possa falar em capital humano e capital intelectual” destaca Idalberto Chiavenato, de onde tiramos a máxima. “Não há nada em uma organização que seja feito, senão por pessoas”
De certo que os desafios enfrentados por profissionais da administração estão se tornando cada vez mais complexos e exigindo desses cultura interdisciplinar além de constante atualização técnica, gerencial e de pessoas.
Como será a administração no futuro?
Pergunta desafiadora, mas certamente a resposta para esta questão será conhecida de várias maneiras e com diversas respostas, todas elas convergindo para a melhoria das organizações, dos estudantes acadêmicos, dos profissionais administradores e da sociedade como um todo, além de lidar com inúmeras variáveis conhecidas e das quais serão acrescentadas, uma coisa é certo será realizada por pessoas, então, seja como for, para os amantes e entusiastas motivos que os farão desafiados não faltarão!

Referência bibliográfica: Revista Administrador Profissional julho/2011

Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Tecnólogo em Logística-Universidade Nove de Julho-2011 

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