3/18/2011

A evolução da Logística

As organizações enfrentam hoje uma dura realidade, a competitividade de maneira feroz e implacável. Especialistas apontam que os produtos comercializados são de pouca diferenciação entre eles isso graças à capacidade produtiva e aos ciclos de vida desses produtos cada vez mais curtos, tamanha semelhança as obrigam a criarem diferenciais competitivos no campo das operações logísticas, pois na outra ponta esta o cliente cada vez mais exigente e ciente do seu reinado.
Mas como se diferenciar dos demais concorrentes a partir da oferta de semelhantes produtos? Essa pergunta tem sido constantemente levantada por elas e na busca por respostas ficou evidente quais eram os reais desafios a serem vencidos, porém ainda que fiquem claro os recursos disponíveis nunca são suficientes para suprir toda e qualquer expectativa.
De tanto buscarem alternativas encontraram na crescente e evolutiva logística a saída racional para continuarem competitivas e mais ainda em constante crescimento, só que para isso foi preciso assim como a logística amadurecer a ponto de continuarem ofertando seus produtos a um público mais e mais exigente.
O entendimento de que as operações logísticas podem elevar essas organizações a condição de empresas de sucesso fez da logística o tema central a ser observado por todas.
A logística ocupa hoje lugar de destaque na administração moderna e é atribuído a ela o sucesso ou insucesso de muitas organizações, com operações eficientes é possível tornar-se competitiva num cenário onde a abertura de mercado elevou a concorrência a níveis antes inimagináveis e tem imposto enormes desafios a essas organizações, mas a logística veio com modelos de gestão que possibilitam harmonizar os processos racionalizando de forma que questões relacionadas a custos fossem amenizadas e transformadas em ganhos.
Num passado recente à logística não era dado a devida importância, considerada simplesmente como atividade de apoio, consumidora de recursos quando não meramente transporte, pouco se investia em tecnologia e pessoal especializado a preocupação estava direcionada a outras questões e atender essas necessidades tomavam a atenção e tempo dos gestores, mas hoje se vêem numa situação onde é imperativo investir recursos nesta área ainda mais quando perceberam a grande vantagem de algumas organizações que administrando operações logísticas tornaram-se mais eficientes e conquistaram mercado.
Com isso a logística ganhou de vez espaço das organizações e passou a fazer parte das estratégias de mercado com foco em operações eficientes e responsivas. Reconhecidamente a logística ocupa hoje um importante lugar dentro das organizações e esse tal reconhecimento se dá devido à constante evolução que esta área tem sofrido ao longo de aproximadamente 06 décadas e não sozinha tenha que levar o mérito, pois a própria dinâmica do mercado fez com que essa evolução acontecesse.
Mesmo assim ainda hoje para muitas ela esta associada meramente a transporte de cargas e parece absurdo que se pense assim, mas há empresas que não se modernizaram e continuam atuando nos moldes de décadas atrás, as vezes por falta de recursos ou até mesmo pela visão míope de seus controladores.
Mas não dá para supor o descaso para essa questão uma vez que a logística esta em constante evolução, questões estratégicas permeiam o ambiente corporativo e a escassez de recursos os desafia a encontrarem soluções para seus problemas por que logística envolve muito mais que apenas distribuir ela está diretamente ligada a toda organização e pode ser definida como a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
Logística envolve toda a organização e trata da perfeita sincronização entre os elos que envolvem os processos de aquisição de matérias primas, transformação na unidade fabril, armazenagem tanto de produtos em fabrico como acabados e entrega do produto acabado ao cliente final, tudo isso levando em consideração o transporte de um ponto a outro e a troca de informações. Percebe-se que as organizações de hoje ou se preocupam com a administração logística ou então transferem a responsabilidade para terceiros é a saída única para a sobrevivência.
Quando se fala em envolver toda uma organização é isso que se propõem, essas atividades isoladas não possibilitam um sincronismo entre as funções de manufatura, marketing e para tal é imperativo que o planejamento logístico esteja intimamente relacionado com as funções adjacentes por isso a importância do planejamento e a prática logística.
Outro fator importante é que a logística utiliza a tecnologia a seu favor lançando mão de sistemas sofisticados buscando atender a demanda de mercado de uma forma eficiente mesmo tendo de contar com certas limitações impostas a todo o momento a sua capacidade de resposta no modelo proposto pela logística possibilita essa troca de informações agilizando as operações.
Mesmo tendo superado alguns obstáculos ela ainda segue em pleno desenvolvimento e continua sendo desafiada a buscar superar os desafios que se apresentam, prazos cada vez mais apertados é um desses ainda que a capacidade de resposta seja superior das anteriores as operações logísticas de hoje se tornaram muito mais complexas e exige muito mais coordenação.
A evolução se dá inicio com o fim da segunda guerra mundial época que as empresas contavam com uma boa capacidade produtiva e inovadores meios de produção de um lado e do outro se encontravam ociosas por não haver demanda suficiente que absorvesse a produção dos bens produzidos, a guerra era o grande cliente e sem ela não havia mais com quem comercializar, para os as famílias os produtos antes consumidos eram produzidos de forma artesanal e com pouca diferenciação dessa forma a oferta de produtos aos consumidores comuns não chamava a atenção dos produtores uma vez que toda atividade produtiva tinha o interesse em suprir somente a demanda por víveres de guerra.
Diante desta nova realidade o marketing desses produtos passou a focar nas famílias tidas como padrão da época, pai trabalhando fora, mãe dona de casa e dois filhos em idade escolar e introduziu no mercado diversos produtos despertando a atenção e o interesse desses potenciais consumidores, o crescente número de produtos e suas variedades proporcionaram aos clientes opções antes inexistentes e/ou inacessíveis essa introdução transformou de vez as relações cliente varejista da época que passaram a desejar pelo consumo desses bens o que potencializou ás indústrias a retomada da capacidade produtiva e a exploração desse mercado que se apresentava promissor.
A partir deste momento as equipes de marketing focaram o consumidor “comum” toda intenção industrial versava para o consumo dos bens pelos civis, esta fase é ponto de partida para considerarmos a evolução da logística conforme é explanado por Novaes (“Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição” Ed. Atlas) que destaca a existência 04 (Quatro) fases importantes nesta evolução.
Atuação Segmentada: Primeira Fase 
Atender os consumidores passou a ser o foco das indústrias por meio de varejistas locais, a administração desses varejistas constituía em formar estoques elevados modelo que logo se mostrou pouco eficiente, estoques elevados se traduz em custos para sua manutenção e fatalmente são repassados para os clientes no estágio seguinte. Esse foi o primeiro desafio a ser separado pelas indústrias e varejistas, pois ambos os lados tinham estoques elevados e a instabilidade da demanda não proporcionava uma análise mais assertiva do comportamento consumidor.
Nesta fase as vendas para serem realizadas dependiam de um ponto comercial convencional, como o estoque era o elemento chave nesses estabelecimentos o vendedor tinha conhecimento total da disponibilidade dos produtos e ao efetuar a venda preenchia manualmente as fichas e encaminhava ao estoque que programava a entrega ao cliente, periodicamente esse estoque era contado e conforme a necessidade era feito um pedido ao fabricante que atendia aos pedidos negociando prazos de entrega e preços.
Dois fatores potencializavam esse comportamento do varejista:

  • A proximidade do público consumidor possibilitava entender o que de fato esses consumidores desejavam, portanto se o estoque atendia aos desejos previamente conhecidos.
  • Pouca variedade de produtos, isso possibilitava ao varejista antever a demanda.
Para os varejistas controlar a demanda era mais fácil que para as indústrias que num dado momento atendia os varejistas com pedidos baixos e em outros com pedidos altos e para superarem esse desafio buscaram meios de minimizar os elevados custos, contratando, por exemplo: transportadores clandestinos com fretes mais baixos que as empresas do segmento, levando essas empresas a uma guerra por fretes mais baratos comprometendo a qualidade do serviço prestado, fato este que ainda ocorre com freqüência entre algumas empresas nos dias atuais.
Outra solução encontrada, dessa vez mais racional foi criar lotes econômicos, constituía em maximizar o carregamento das cargas aproveitando o espaço da melhor forma possível e com isso obter ganhos possibilitando um aumento significativo tanto na qualidade dos serviços, possibilitava a indústria e varejista o trabalho em conjunto maximizando os ganhos, assim como redução dos custos, dessa forma foi possível atender da melhor forma os clientes nesta fase esta foi uma considerável evolução.
Integração Rígida: Segunda Fase
A segunda fase é caracterizada por processos industriais inovadores aplicados ao atendimento da demanda crescente, desta vez com o implemento de novos produtos em cores tamanhos e modelos elevando o interesse dos consumidores pela posse desses produtos. Essa variedade trouxe consigo muitas expectativas por parte dos consumidores, o marketing trabalhou muito nesse sentido buscando entender os anseios dos consumidores e desenvolvendo novos produtos.
A flexibilização nos processos produtivos sem aumento significativo dos custos que passaram a ser praticados pelas indústrias, o uso ainda que de forma tímida da informática facilitou a eles um maior controle em atender a uma demanda crescente com produtos diferenciados, esse método exigiam maior controle dos insumos produtivos a serem utilizados, assim como as entregas que passaram a ser mais dinâmicas e com mais intensidade.
Outro fator importante impulsionou essa dinâmica, a concentração de um grande número de pessoas nos grandes centros urbanos vindas de vários cantos do país atrás de oportunidades e de uma vida melhor foi celeiro apropriado para a intensificação do comércio varejista impulsionando a indústria.
Tanto a indústria quanto o varejo pareciam ter amadurecido o suficiente para continuar em pleno crescimento, pois agora contavam com processos inovadores e boa capacidade produtiva e uma demanda crescente, vinham muito bem quando no inicio de 1970 estourou uma crise de proporções globais conhecida como a crise do petróleo, o maior impacto dessa crise foi no transporte encarecendo substancialmente o valor do frete e o conseqüente repasse no valor dos produtos, mais uma vez as empresas tinham como desafio encontrar meios racionais que contornassem essa situação.
Para superar esta crise passaram a mesclar modalidades de transportes, trens e aviões que estavam ociosos passaram a atender nas operações logísticas, uma saída encontrada com louvor pelas empresas, o uso misto destes modais possibilitou uma economia considerável nas operações.
Outras técnicas também foram aplicadas como o controle dos estoques, previsão de demanda e aplicação dos sistemas MRP e MRP II, passaram a fazer parte das organizações, essas técnicas perfeitamente aplicadas trouxeram as empresas muito mais economia e agilidade nas operações.
A busca pela racionalização que as empresas nessa fase alcançaram envolvia muito mais que conhecimento, era necessário integrar as áreas envolvidas para que pudessem atender a demanda de forma mais eficiente e esta próxima fase ficou conhecida como integração flexível. 
Integração Flexível: Terceira Fase
Esta fase que data a época de 1980 até os dias atuais, seus conceitos e técnicas ferramentais ainda estão sendo implantadas em muitas empresas, caracterizada pela integração dinâmica e flexível, vendo as empresas que era necessário que todas as áreas necessitavam estar em constante troca de informações. Surge então o (EDI “Intercâmbio Eletrônico de Dados”) que em síntese significa gerar conhecimento a todas as áreas envolvidas em um processo potencializando a troca de informações em tempo real, importante evolução que maximizou as operações logísticas.
A informática que deu um salto quantitativo e qualitativo a serviço das empresas e a todos que fazem uso desta plataforma possibilitou a troca de informações entre setores internos assim como entre parceiros comerciais e clientes externos, sendo possível conhecer no momento em que acessa através de um Login e Senha as emissões de pedidos, os produtos em fabrico, ou o deslocamento dos modais em trânsito.
Além dessa preocupação necessária para o processo evolutivo das operações outro fator importante passou a preocupar as empresas, preocupações com a satisfação dos clientes, entenderam que agora dotado de informações o cliente passa a ter “controle” definindo como, quando e de que forma quer ser atendido, enfim, esta fase conta com mais essa variável a ser superada pelas empresas.
No Brasil esta fase ainda esta sendo implantada, muitas empresas até desprezam aspectos importantes que caracterizam esta evolução, entre empresas e consumidores há uma constante expectativa pelos serviços prestados.
A preocupação em satisfazer os clientes elevou o entendimento entre os parceiros e na junção de interesses a busca pela captação de clientes e maior participação de mercado surgiram questões de caráter estratégico ficando conhecido como integração entre parceiros.
Integração Estratégica: Quarta Fase
Fase caracterizada fortemente pela atenção voltada à satisfação dos clientes as operações se tornaram muito mais dinâmicas com recursos tecnológicos de ponta, concorrência acirrada entre empresas pela disputa de mercado, o cliente de agora dotado de informações tem o poder absoluto de decidir pela empresa que melhor atenda a seus interesses, essa nova ordem transformou drasticamente as relações comerciais entre clientes e empresas.
Pensar de forma estratégica atentando para todos os elos envolvidos no processo de comercialização dos produtos e bens, uma vez que os serviços que agregam valor ao cliente se tornaram um elemento a mais a ser oferecido, garantias, serviços de pós vendas já não é mais o diferencial passou a ser item obrigatório para as empresas atuantes.
Daí o porquê a logística se caracterizar como área responsável por manter a empresa com fôlego para enfrentar a concorrência, é preciso que toda a organização esteja em constante troca de informações tanto interna como com parceiros comerciais, agora é importante discutir com fornecedores e prestadores de serviços a perfeita sincronia no atendimento a demanda.
Nesse panorama novos conceitos vêm surgindo e transformando ainda mais as relações comerciais, quem dita as regras agora são os clientes, a produção em massa em condições de atender aos pedidos ajustando de forma flexível junto a seus parceiros comerciais suas linhas de aquisição, transformação e distribuição dos produtos, porem que surge um termo que mais uma vez desafia essas indústrias.
Postergação
Se antes antevir a demanda era o fator considerado de sucesso hoje ela se estende a continuação dos processos produtivos eficientes mais com a capacidade responsiva, ou seja, disponível ao menor tempo possível. Os ciclos de pedidos estão mais curtos e para atender o mais rápido possível a solução encontrada foi produzir até certo ponto e retardar, ou seja, esperar pelo pedido do cliente.
Há também o interesse tanto do consumidor como do ofertante em personalizar os produtos, o cliente almeja adicionar características diferenciais ao produto o outro ganhar esse cliente com tais expectativas atendidas e ao mesmo tempo se diferenciar dos demais concorrentes.
È o que faz a Dell computadores através do seu site, lá o cliente tem a possibilidade de montar seu computador tendo disponível diversas opções de peças, modelos, cores e especificações técnicas e como é possível através da postergação toda a parte interna é produzida e armazenada até que receba o pedido do cliente para dar continuidade, agora com especificações próprias do cliente.
Empresas Virtuais
Com o advento da informática e o crescente uso em massa dos computadores pessoais e internet as relações de compra e venda se transformaram a ponto de não mais necessariamente precisar “convencer” o cliente a comprar seus produtos, agora ele é quem decide pela compra e fazendo uso da internet compara diversos atributos tais como: especificações técnicas, garantias, serviços de pós venda e até opiniões de clientes que já se utilizaram dos serviços desta empresa.
Conhecidas como empresas sem fumaça, sites de vendas pela internet, prestação de serviços, consultorias, enfim, tudo o que antes ao varejistas convencionais ofereciam agora são oferecidos por essas empresas virtuias e com uma vantagem o cliente nem precisa sair de casa recebe na porta, o que mudou com essa nova modalidade? O cliente esta mais próximo e as operações mais dinâmicas e o fator tempo um desfio a ser suparado.
A concorrência se intensificou além de processos produtivos alinhados e entrou no campo das parcerias comerciais e respostas rápidas nas entregas o imperativo é fazer tudo isso ser percebido pelo cliente, pois sua satisfação representa o sucesso dessas organizações.
Surge então à necessidade de encurtar os canais eliminando os intermediários, estratégia adotada por várias empresas, quanto mais próximo do cliente em melhores condições estará diante dos concorrentes é preciso estreitar mais ainda as parcerias comerciais assim como esse encurtamento as operações devem ser muito eficientes e responsivas, pois qualquer erro impacta diretamente na imagem desta.
Esse foi e continuará sendo o grande desafio a serem superados, numa escala global os preços e características dos produtos pelos especialistas é considerado semelhante e o grande diferencial esta na eficiência das operações logísticas e a oferta de itens que são percebidos como vantagem pelos clientes, mas claro sem os onerarem. 
Logística Verde
O tema sustentabilidade permeia as mídias e todos concordam com o consumo consciente isso passou a ser discutido nas empresas que atuam no ramo logístico, já se fala em selo verde para um futuro próximo que atestem as operações que respeitam o meio ambiente, por exemplo, empresas especializadas em distribuição são cobradas na manutenção de suas frotas apresentando laudos de inspeção veicular que atestam estar dentro dos padrões exigidos.
Logística Reversa
Outra questão importante é com o descarte do lixo no meio ambiente cada vez mais empresas são pressionadas a assumirem responsabilidades pelo lixo “produzido”, e estão se preocupando em desenvolver meios de retornarem com esses descartes para as empresas, as redes de hipermercados disponibilizam sacolas ecológicas e pontos de descarte de embalagens recicláveis. È a consciência da sociedade e a necessidade de cuidar do meio ambiente mais um desafio para essas empresas que somados aos demais faz com que o uso da logística seja considerado cada vez mais importante não só do ponto de vista comercial mais também social.  
SCM Supply Chaim Management "Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos"
Tempos atrás quando se falava em empresa seja de que segmento fosse, sabíamos que estavam preocupadas somente com sua atuação no mercado e a busca pelo sucesso organizacional, na atualidade a realidade é outra, é necessário olhar o outro como parceiro e almejar crescimento sólido para ambos, há uma dependência mútua e o gerenciamento isolado depõe contra esse crescimento a eficiência nas operações logísticas envolvem todos os elos da empresa e a informação é um item bastante valioso que deve ser compartilhado entre os parceiros.
Nesta ótica surge um novo conceito chamado (Supply Chaim Management “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos”). No passado as empresas tinham que estruturar sua própria cadeia e ele próprio cuidava para que outra unidade fabril lhe servisse de insumos ou componentes para dar continuidade ao processo de fabricação, deste modo a empresa era verticalizada desde a plantação de algodão até a fabrica de tecidos, era controlada pelo mesmo grupo era o que acontecia com as indústrias Matarazzo por exemplo.
Na atualidade entendemos como se fosse a mesma configuração, porém com cada unidade controlada por um dono e com a necessidade de se entender como se fosse uma só, cadeia de suprimentos numa maneira simples de se entender nada mais é que o retorno do antigo modelo aplicado as necessidades atuais.
A gestão da cadeia no global pode ser feita por uma só pessoa ou então por uma unidade própria, mas a maneira mais utilizada é mesmo a gestão de um profissional especializado dentro de cada organização por isso a logística caracteriza-se não somente como atividade isolada ela faz parte do todo e tem como objetivo harmonizar todos os elos na cadeia produtiva, atentando para os indicadores que apontam o desempenho de toda a cadeia como fator de sucesso.
Dentre vários objetivos de uma cadeia de suprimentos, a principal visa maximizar o valor global gerado, desta forma a união entre parceiros possibilita coordenar uma operação onde todos se beneficiam, sendo forte sua atuação no mercado a lucratividade é dissolvida entre os participantes de modo que cada um se esforça pelo melhor desempenho individual. 
A logística continua em evolução e a todo o momento surgem novas imposições, esses desafios continuarão exigindo dos profissionais a busca pela superação, o mercado é volátil e a administração logística permite dar respostas rápidas e corrigir desvios através de técnicas e visões cíclicas dos processos.
Ainda há muito que fazer e o mais importante é saber que toda e qualquer empresa para se tornar competitiva deve investir em tecnologia e buscar capacitar seus profissionais, estamos na era da informação e é errado pensar que somente transporte se traduza em logística, transporte é uma das diversas atividades da logística, troca de informações é logística “de conhecimento”, administração é logística “de direção”, parcerias é logística “de relacionamento e valor agregado”.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010     

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